As novas habilidades que os membros do conselho corporativo precisam
A tendência de especialização entre os conselheiros corporativos
Não é apenas uma questão de percepção: o mundo está cada vez mais polarizado e movido pela tecnologia, trazendo novas necessidades em relação à governança das grandes empresas. As crises sobrepostas são agora uma realidade e as empresas também devem lidar com isso.
Situação atual. A intensificação das tensões EUA-China após a crise da Covid, a invasão da Ucrânia pela Rússia e agora o conflito Israel-Palestina. À medida que o risco geopolítico tem subido cada vez mais na lista das principais preocupações dos CEO, também ganhou mais importância na agenda do conselho.
- De acordo com uma pesquisa recente da Ernst & Young (EY) realizada nas Américas, o risco político ocupa o sétimo lugar em uma lista de temas preocupantes e ganha cada vez mais importância, sendo citado por 45% dos conselheiros entrevistados — um aumento de 16 pontos percentuais. da pesquisa do ano anterior.
- No Brasil, o tema foi citado por 42% dos executivos. As recentes tentativas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de interferir na composição dos conselhos da gigante petrolífera Petrobras e da mineradora Vale também contribuem para essa percepção no mercado interno.
Por que isso importa. Se antes os conselhos corporativos eram formados por generalistas com relacionamento com o grupo de controle da organização, agora, com a evolução do mercado e das regras de governança, é crescente a participação de assessores externos e independentes. “É com eles que as empresas buscam…
