Minha Casa Pre Fabricada

Agências ambientais representam um risco para o fornecimento de energia do Brasil

Durante a era Jair Bolsonaro (2019-2022), as agências ambientais do Brasil foram efetivamente fechadas por cortes orçamentários e pela posição do então governo em favor de madeireiros, mineradores e produtores rurais que violavam as leis de conservação. Ao assumir o cargo há um ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu restaurar essas agências e combater o desmatamento.

Mas, um ano após o terceiro mandato não consecutivo de Lula, os resultados são confusos. O desmatamento na Amazônia diminuiu, mas a destruição florestal em outros biomas – particularmente na savana do Cerrado – aumentou. No segundo ano de seu governo, Lula enfrenta uma greve de funcionários do Ibama, o órgão de proteção ambiental do Brasil, e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Exigem melhores salários e condições de trabalho, bem como mais contratações para preencher vagas que estão vazias há anos. Mais do que uma dor de cabeça administrativa, a greve representa uma ameaça real à continuidade da geração de energia do país, segundo o Ministério de Minas e Energia.

O Relatório Brasileiro obteve carta enviada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no dia 30 de janeiro (Veja abaixo)no qual transmitiu alertas de associações do setor energético sobre os riscos de uma paralisação.

Juntos, o Ibama, o ICMBio e o Ministério do Meio Ambiente somam um total de 4,8 mil servidores. Estima-se que 90% deles pararam de trabalhar até que suas exigências por salários mais altos e melhores planos de carreira…



Com informações de Brazilian Report.

Similar Posts