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A democracia brasileira é mais forte do que pensávamos?

Em 2018, o Brasil escolheu Jair Bolsonaro como seu presidente, um político de extrema direita notório por elogiar o período de ditadura militar do país (1964-1985). Nos anos que se seguiram, ele, sem surpresa, agiu sistematicamente contra os principais pilares da democracia brasileira.

O Sr. Bolsonaro usou as Forças Armadas para coagir instituições democráticas, alimentou a violência contra a imprensa profissional, emitiu decretos para mudar políticas sem a aprovação do Congresso, trabalhou duro para minar a credibilidade do sistema eleitoral — além de tirar várias outras páginas do típico manual de autocratização.

A Polícia Federal investiga indícios de que ele pode ter até mesmo capturado a Agência Brasileira de Inteligência para intimidar adversários políticos e proteger sua família de investigações.

Mas, no fim das contas, “Por que a democracia brasileira não morreu?” Essa é a pergunta feita pelos professores de ciência política Carlos Pereira e Marcus André Melo, em seu novo livro publicado recentemente pela Companhia das Letras.

Neste episódio do clube de leitura Para Ser Lido, o autor Carlos Pereira analisa as razões para isso, destacando como o multipartidarismo brasileiro foi crucial para conter o chefe do Executivo.

Na opinião do Sr. Pereira, de fato, fatores institucionais garantiram que os ataques do ex-presidente nunca representassem uma ameaça crível.

Essa é uma avaliação que está longe de ser um consenso entre analistas políticos. De acordo com o Sr. Pereira, no entanto, reconhecer a força das instituições — em oposição à desmobilização de atores da sociedade civil — deve servir como um incentivo para que eles continuem resistindo a governantes autoritários.

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Com informações de Brazilian Report.

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