O declínio do número de primatas está ameaçando a Mata Atlântica do Brasil
Tendemos a pensar na dívida como algo puramente financeiro, mas também podemos colher o que semeamos no mundo natural através do que é conhecido como dívida de extinção. Este conceito refere-se a mudanças no passado que afetam a sobrevivência de uma espécie no futuro.
Os ecossistemas sofrem frequentemente mudanças profundas e dramáticas, mas os seus efeitos nem sempre são óbvios a olho nu. Essas mudanças são cada vez mais causadas ou desencadeadas pelos seres humanos.
Em muitos casos, as espécies afectadas podem não desaparecer durante várias décadas ou mesmo séculos: os indivíduos sobrevivem — mas sob condições ecológicas que não lhes permitem manter populações geneticamente viáveis. Isto ocorre frequentemente com espécies vegetais e animais com ciclos de vida longos, como certas espécies de árvores.
Algumas populações de sequóias ou teixos podem, portanto, sobreviver com o mínimo ecológico durante longos períodos, mas isso não significa que a sua existência esteja garantida a longo prazo. Este resultado atrasado é a “dívida” da extinção.
Tais situações podem ocorrer em qualquer ecossistema do mundo, incluindo florestas tropicais e subtropicais. Na verdade, vários estudos mostraram…
Com informações de Brazilian Report.