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Transição do Ministério da Justiça cria barreira na coalizão Lula

Quando o atual governo Luiz Inácio Lula da Silva começou, em janeiro de 2023, o Partido Socialista Brasileiro (PSB), de centro-esquerda, assumiu uma grande parcela de cargos-chave no gabinete presidencial após compartilhar a chapa com o Partido dos Trabalhadores, no poder.

O vice-presidente Geraldo Alckmin foi nomeado para o Ministério da Indústria e Comércio. O senador eleito Flávio Dino foi nomeado ministro da Justiça. O ex-governador de São Paulo Márcio França foi para o Ministério dos Portos e Aeroportos.

Mas um ano depois, as coisas mudaram.

Em Setembro, Lula anunciou a sua primeira grande remodelação ministerial, com o objectivo de transformar o grupo parlamentar conhecido como “Grande Centro” num aliado confiável. O Grande Centro é uma federação frouxa de partidos de centro-direita que apoiam uma agenda pró-negócios, mas são ideologicamente fluidos e prontos a apoiar qualquer governo se receberem os incentivos certos, tais como dotações orçamentais e cargos estratégicos numa administração.

Como parte da remodelação, o deputado Silvio Costa Filho, do Partido Republicano – um grupo de direita liderado por pregadores protestantes evangélicos – substituiu França como ministro dos Portos e Aeroportos.

Como prêmio de consolação, o Sr. França conseguiu um emprego no recém-criado Ministério das Pequenas Empresas. A criação desse departamento, porém, só virou lei esta semana.

Além disso, no final de 2023, Lula nomeou o Sr. Dino para o Supremo Tribunal Federal e escolheu um ex-juiz sem filiação política formal para substituí-lo no Ministério da Justiça.

Estes desenvolvimentos levaram à especulação na imprensa de que os legisladores do PSB poderiam reavaliar a sua proximidade com o governo. Os dados mostram que em 2023, os deputados do PSB votaram com o governo 94% das vezes, um dos principais aliados do governo.

A bancada do PSB é relativamente pequena,…



Com informações de Brazilian Report.

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