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Pará cumpre promessa da COP28 de restaurar vegetação nativa

O estado amazônico do Pará, no norte do Brasil, lançou oficialmente um plano de restauração ecológica para combater o desmatamento, tendo se comprometido a fazê-lo durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) do ano passado em Dubai.

O chamado “Plano de Recuperação da Vegetação Nativa do Pará” inclui a ousada meta de restaurar 5,65 milhões de hectares de floresta degradada até 2030 — uma área quase três vezes maior que o estado norte-americano de Massachusetts.

O governo federal brasileiro, sob o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pediu desmatamento zero na Amazônia até 2030.

Para qualquer plano para conter o desmatamento na Amazônia ou revitalizar áreas degradadas, o estado do Pará será central. Desde 2006, o estado é a fonte do maior desmatamento na chamada Amazônia Legal. Dos dez municípios com mais desmatamento em 2023, seis estão no Pará.

Liderado pela secretaria de meio ambiente do estado do Pará, o plano de recuperação vegetal prevê mais de 225 iniciativas nas esferas ambiental, social e econômica.

“Não é apenas uma estratégia de restauração ecológica, é uma forma de fortalecer a economia local através da valorização das nossas riquezas naturais”, escreveu Helder Barbalho, governador do Pará, na introdução do plano. “Oferece novas oportunidades para a agricultura familiar, incentivando práticas sustentáveis ​​que garantam a nossa segurança alimentar e preservem os conhecimentos tradicionais. O plano respeita a profunda ligação entre o nosso povo e a terra.”

Belém, capital do estado do Pará e segunda maior cidade da Amazônia, está programada para sediar a COP em 2025. No entanto, há preocupações sobre a capacidade da cidade de sediar grandes eventos globais.



Com informações de Brazilian Report.

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