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O banco digital da favela

Bem-vindo ao nosso Tech Roundup, onde trazemos as maiores histórias em tecnologia e inovação no Brasil e na América Latina. Esta semana: O banco digital que nasceu na favela para a favela.

Em uma favela brasileira, um tipo diferente de banco digital

Na última década, clientes de baixa renda têm sido o principal alvo das empresas fintech que estão revolucionando o setor bancário do Brasil. No entanto, nem todos os novos players atenderam a esse público.

Há mais de três anos, o G10 Bank foi o primeiro banco digital criado dentro da favela para a favela. Com um capital de cerca de R$ 1,8 milhão (fornecido pelo próprio G10 e empresários parceiros que preferiram permanecer anônimos), o banco foi fundado em Paraisópolis, em São Paulo, a sexta maior favela do Brasil.

Contexto. O G10 Bank é o braço fintech do G10 Favelas, um grupo de líderes e empreendedores de dez das maiores comunidades do Brasil trabalhando para desmantelar a percepção comum (e errada) de que as favelas são lugares miseráveis ​​e desorganizados, suscetíveis a todos os tipos de atividades ilegais. Parte desse trabalho é fornecer aos moradores dessas comunidades acesso a serviços financeiros.

  • “Quando eu era presidente do sindicato dos moradores de Paraisópolis, criamos vários projetos para incluir a população desbancarizada. Com a criação do G10, porém, vimos que o caminho ideal seria a criação de uma espécie de BNDES [Brazil’s national development bank] para as favelas”, diz Gilson da Cruz Rodrigues, presidente do G10 Favelas O Relatório Brasileiro.

Pano de fundo. As favelas se multiplicaram pelo país nas últimas décadas — há mais de 11.403 hoje, lar de 16,6 milhões de moradores. Se as favelas fossem um estado, elas seriam o terceiro maior do país, de acordo com dados preliminares do Censo de 2022.

  • Essa avaliação pode ser um eufemismo, já que a coleta de dados em muitos…



Com informações de Brazilian Report.

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