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Debate sobre fracking gera companheiros de cama surpreendentes no Brasil

Um legislador federal apresentou um novo relatório na semana passada sobre um projeto de lei que visa proibir o fracking no Brasil, logo após o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, endossar a prática para que o país alcance a “soberania energética”.

Fracking, ou fraturamento hidráulico, é um método de extração de gás natural e petróleo de formações rochosas profundas conhecidas como xisto. Envolve a injeção de água, areia e uma mistura de produtos químicos em poços perfurados horizontalmente para quebrar o xisto e liberar o petróleo ou gás.

No ano passado, Nicole Figueiredo de Oliveira, diretora executiva de uma ONG ambiental, chamou o fracking de “a maior ameaça ambiental enfrentada pelo Brasil”. O Relatório Brasileiro mostrou que uma audiência pública sobre o tema reuniu ambientalistas e líderes agrícolas — geralmente oponentes — se unindo contra ele.

Regiões com potencial para fracking frequentemente se sobrepõem a lugares ambientalmente sensíveis ou áreas agrícolas com muita água. Consequentemente, após muito apoio de lobbies agrícolas, o fracking foi proibido nos estados do sul do Paraná e Santa Catarina, onde os eleitores se inclinaram para a direita nas eleições recentes.

A legislatura local em Mato Grosso, uma potência agrícola, aprovou uma proibição do fracking no estado. No entanto, o projeto de lei foi vetado pelo governador Mauro Mendes, que alega que apenas o governo federal tem autoridade para regular políticas energéticas.

Um projeto de lei para proibir o fracking em todo o país foi apresentado em 2019 pelo falecido congressista José Carlos Schiavinato, do partido de direita Progressistas. Rodrigo Agostinho, que agora preside a agência federal de proteção ambiental Ibama, escreveu um relatório favorável à proibição enquanto ainda estava no Congresso.

Depois do Sr. Agostinho…



Com informações de Brazilian Report.

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