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Como o clima impacta as eleições brasileiras

Quando o tufão Haiyan destruiu cidades nas Filipinas em 2013, deixando milhares de mortos, uma crise social sem precedentes tomou conta do país. O estado declarado de calamidade nacional acabou por ser a plataforma perfeita para a ascensão de Rodrigo Duterte, que liderou um regime político autoritário que relativizou os direitos civis.

O terremoto que matou mais de 200 mil pessoas no Haiti em 2010 também expôs o país a uma convulsão social que dura até hoje e afetou outros países.

As tropas militares brasileiras que atuaram em missões de paz no país adquiriram experiência em conflitos urbanos, que, segundo especialistas, foi levada para intervenções militares na segurança pública do Rio de Janeiro e posteriormente incorporada ao governo do ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro.

De uma forma ou de outra, o cenário das alterações climáticas impõe novas pressões sobre a política a nível global, e os especialistas já apontam como podem favorecer a extrema-direita. Os imigrantes que tiveram de fugir dos seus países devido a desastres naturais reacenderam sentimentos nacionalistas que culminaram na ascensão de alas extremistas em países europeus e nos EUA.

E a forma como um político se posiciona face às adversidades climáticas também é decisiva para o seu sucesso ou queda.

O deputado mineiro Pedro Aihara, por exemplo, ganhou notoriedade ao ser porta-voz dos bombeiros que atuaram no desastre de Brumadinho – quando uma barragem de minério de ferro rompeu e matou 270 pessoas. Ele passou a servir como “comunicador de desastres” do estado e usou ações adversas…



Com informações de Brazilian Report.

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