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A primeira expedição brasileira ao Ártico

O Ártico é uma região estratégica para estudar questões climáticas, económicas e ambientais. O derretimento do gelo na região já é considerado irreversível e, portanto, a compreensão da biodiversidade no Árctico pode fornecer informações valiosas sobre o impacto das alterações climáticas, tanto na região como a nível global.

Aproximadamente 7% do território brasileiro está localizado no Hemisfério Norte, o que o torna mais próximo do Ártico do que da Antártica e, portanto, mais suscetível às suas influências. O derretimento das geleiras nas regiões árticas provavelmente afetará áreas próximas, como a Europa, o Canadá e os EUA, mas também tem o potencial de impactar a costa norte do Brasil, conhecida como a nossa “Amazônia Azul”.

O Brasil pode desempenhar um papel científico significativo neste contexto, dada a sua extensa experiência polar adquirida ao longo de 40 anos de presença na Antártida através do Programa Antártico Brasileiro (Proantar).

Isso ressalta a importância de levar pesquisadores brasileiros ao Ártico. Entre os dias 8 e 21 de julho deste ano, uma equipe de cinco cientistas brasileiros e um pesquisador internacional convidado conduziu uma expedição que marcou a primeira participação científica oficial do Brasil no Ártico.

Participaram da Missão Ártico I, junto comigo, os professores Paulo Câmara e Micheline Carvalho-Silva do Departamento de Botânica da Universidade de Brasília; Vívian Nicolau Gonçalves do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais; Marcelo Ramada, da Pontifícia Universidade Católica de Brasília; e Dr. Peter Convey da Pesquisa Antártica Britânica.

O Brasil foi o único país entre os…



Com informações de Brazilian Report.

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